Originária da mitologia persa, onde era apresentada como um monstro antropófago, o termo que a identifica tem também origem na língua persa: de martiya (homem) e khvar (comer). A palavra foi depois usada pelos gregos, na forma Mantikhoras, que deu origem ao latim Mantichora. A figura passou a ser referida na Europa através dos relatos de Ctésias, de Cnidos, um médico grego da corte do Rei Artaxerxes II, no século IV a.C., nas suas notas sobre a Índia ("Indika"). Esta obra, muito utilizada pelos escritores gregos de História Natural não sobreviveu até à actualidade. Plínio, o Velho incluiu-a na sua História Natural. Mais tarde, o escritor grego Flávio Filóstrato mencionou-a na sua obra Vida de Apolônio de Tiana (livro III, capitulo XLV).
Até hoje, muitas histórias de pessoas desaparecidas na Índia são ligadas as Manticoras, mas que hoje sabemos que, na verdade, os responsáveis pelos desaparecimentos eram os tigres.
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